Localização

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Onde estão a AID e a AII?

A Área de Influência Socioeconômica do projeto Porto Central foi subdividida em Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII).

A AID Socioeconômica é formada pelos municípios de Marataízes (ES), Presidente Kennedy (ES) e São Francisco do Itabapoana (RJ); e a AII, por Cachoeiro do Itapemirim (ES), Itapemirim (ES) e Campos dos Goytacazes (RJ).

De acordo com o Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), toda a Área de Influência possui 7,3 mil km2 de extensão territorial, abrigando uma população de 854.986 pessoas.

Como a AID e a AII foram definidas?

As áreas de influência são aquelas afetadas direta ou indiretamente pelos impactos positivos ou negativos decorrentes do empreendimento durante suas diversas fases. Essas áreas normalmente assumem tamanhos diferenciados, dependendo da variável considerada (meio físico, biótico ou socioeconômico). Os critérios técnicos para definição das áreas de influência do Porto Central estão apresentados no EIA/Rima.

Por que o Município de Itapemirim não faz parte da Área de Influência Direta?

Itapemirim sofrerá impactos, mas de forma menos intensa do que aqueles municípios mais próximos do porto e de sua operação, como Presidente Kennedy, Marataízes e São Francisco do Itabapoana. Isso não impede o Município de Itapemirim de participar dos Fóruns de Participação Social e dos programas relacionados ao desenvolvimento regional, como um todo.

Quais serão as vias de acesso ao Porto Central?

As principais vias de acesso ao Porto Central são: a ES-060 e ES-162, no Espírito Santo, e a RJ-224, no Rio de Janeiro. No futuro, o prolongamento da pavimentação da ES-297 também servirá de acesso ao porto.

Como será o acesso ferroviário ao Porto Central?

O acesso ferroviário ao Porto Central será viabilizado principalmente pela EF-118, atualmente em desenvolvimento pela Vale S.A. Essa ferrovia terá trechos implantados até Anchieta (ES), com ramal até Ubu, e a previsão de início da operação é para 2030. A Vale também está encarregada de elaborar o Projeto Básico para o trecho entre Anchieta e a divisa com o Estado do Rio de Janeiro, passando pelo portão do Porto Central. A construção e operação desse trecho serão definidas pelo governo federal.

Além disso, está prevista a construção da futura ferrovia EF-352, que ligará Presidente Kennedy (ES) a Conceição de Mato Dentro e Sete Lagoas (MG), chegando até Anápolis (GO). Essas ferrovias proporcionarão uma alternativa logística econômica e competitiva para a exportação e importação de diversos tipos de carga, como granéis líquidos, minério de ferro, grãos, fertilizantes, cargas gerais, contêineres e outras commodities.

Há previsão de acesso dutoviário?

Sim, o Porto Central está planejando a implementação de uma rede de dutos, em um espaço específico para a instalação desses corredores, como parte de suas infraestruturas de acesso. Esses dutos serão utilizados para o transporte seguro e eficiente de cargas, incluindo granéis líquidos e gás natural, bem como para serviços de utilidades.

Assim, o Porto Central desempenhará um papel importante como centro de recebimento e distribuição de gás natural para a região e seu hinterlândia, podendo ser conectado à rede nacional de gasodutos, como o Gascav/Gasene, que se estende desde o Terminal Cabiúnas em Macaé (RJ) até a Estação Terminal Intermodal Serra em Vitória (ES).

Além disso, a localização estratégica do Porto Central, próximo aos campos offshore de produção de petróleo e gás natural, possibilita o desenvolvimento de um novo gasoduto marítimo para o escoamento do gás associado, que poderá ser tratado e comercializado utilizando a infraestrutura disponível no porto.

Estudos técnicos conduzidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, já identificaram o Porto Central como uma das possíveis localizações para receber uma nova rota offshore (Rota 6), bem como um novo duto com extensão de 332 km, partindo da interligação no GASCAV – Porto Central, seguindo até o duto da GASBEL em Minas Gerais.

 

Onde vai funcionar o Porto Central?

O Porto Central será localizado no Município de Presidente Kennedy, no sul do Estado do Espírito Santo. A área fica no centro da costa brasileira, na Região Sudeste do Brasil, próximo aos principais centros produtores e consumidores do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com um mercado com mais de 100 milhões de consumidores.

Por que o porto escolheu ficar em Presidente Kennedy (ES)?

A posição de Presidente Kennedy é estratégica para a consolidação do Porto Central como um hub de recebimento e distribuição de cargas pelos diferentes modais que o acessam, conectando-se às principais rotas internacionais.

A área escolhida para o desenvolvimento do Porto Central também foi previamente apontada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Plano Geral de Outorgas para o Setor Portuário, como prioritária e ideal para a instalação de um porto de águas profundas.

O Município de Presidente Kennedy e seus arredores são áreas com baixa densidade populacional, com prevalência de áreas rurais, parte delas usadas para pastagem. Geograficamente, possui áreas planas e adequadas ao desenvolvimento de infraestrutura portuária e de outros projetos sinérgicos. Também é considerado como o local ideal para projetos de geração de energia renovável, dada a sua excelente condição solar e eólica.

Presidente Kennedy tem recursos financeiros e interesse estratégico de agregar valor aos negócios da cadeia produtiva de petróleo e gás, por meio da implementação da infraestrutura pública necessária, como estradas, iluminação pública, escolas, saneamento, postos de saúde, serviços públicos, etc., importantes à recepção do Porto Central e ao incremento da qualidade de vida de sua população O município se situa no Estado do Espírito Santo, que tem vocação natural para infraestrutura e logística.