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O Porto
O Porto Central é um complexo industrial portuário privado multipropósito desenvolvido pela Companhia de razão social “Porto Central Complexo Industrial Portuário S.A.”, controlada pela TPK Logística S.A.
A TPK Logística S.A., por sua vez, é controlada pela Organização Polimix, que atua nas áreas de concreto, agregados e cimento, mas também consolida um conjunto de empresas agregando em seu portfólio outros negócios como transporte a granel, argamassa, cal industrial e energia renovável.
A infraestrutura do complexo portuário visa atender a terminais e indústrias dos mais diversos setores de negócios. Com o conceito de cluster, através do qual terminais e indústrias com atividades similares são agrupados estrategicamente para viabilizar sinergias e otimizar a eficiência operacional, o Porto Central atenderá aos seguintes clusters principais:
- Petróleo e Gás Natural
- Granéis Líquidos
- Energia
- Apoio offshore
- Agronegócio
- Carga geral
- Contêineres
- Minerais
O porto será implantado em fases, de acordo com as demandas do mercado e necessidades dos nossos clientes. A construção dividida em fases permite que a duração das obras do porto seja breve e que a infraestrutura portuária possa estar disponível com mais rapidez.
Desenvolvido de acordo com o modelo de condomínio portuário, Porto Central S.A. é responsável pela construção, manutenção e administração da infraestrutura portuária comum do porto (marítima, terrestre e de utilidades), e os clientes do Porto Central serão responsáveis por arrendar áreas para a implantação de suas respectivas indústrias e terminais, desenvolvendo a superestrutura necessária às suas operações.
Esse modelo reduz o investimento global e os custos operacionais para os diferentes negócios atuando no porto, pois eles compartilharão da mesma infraestrutura portuária desenvolvida pelo Porto Central, permitindo assim que os clientes dediquem os seus recursos às suas atividades principais. Também proporciona aos clientes sinergias operacionais com a integração das atividades portuárias e industriais.
Layout
O Porto Central será instalado em uma área onshore de 1.707,70 hectares, incluindo um espaço verde de 207,63 hectares para compensação ambiental dentro do perímetro do porto e outro de 26,88 hectares preservado para uso da Igreja Nossa Senhora das Neves. Com área total de aproximadamente 2.000 hectares (ou 20 milhões de metros quadrados), o porto acomodará vários terminais de grande escala ao longo de seus 10 km de berços e píeres.
Já sua profundidade de até 25 metros o faz estar apto a receber os maiores navios do mundo, incluindo os tanqueiros e graneleiros chamados Very Large Crude Carries (VLCC’s) e Valemax, com até 400.000 toneladas de capacidade.
Além disso, a conexão marítima para os terminais será realizada através de um canal de acesso de 25 km, permitindo duas vias de tráfego simultâneo para navios de médio porte e tráfego de sentido único para os maiores navios.
Localização
O Porto Central está localizado exatamente no centro da costa brasileira, no extremo Sul do Estado do Espírito Santo, no Município de Presidente Kennedy. Está situado a cerca de 5 km da fronteira entre o Estado do Espírito Santo e Rio de Janeiro e a 150 km ao sul da capital do Espírito Santo, Vitória.
Em 2009, a área escolhida para o desenvolvimento do Porto Central foi previamente apontada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), no Plano Geral de Outorgas para o Setor Portuário, como prioritária e ideal para a instalação de um porto.
Está inserida dentro de 6.815 hectares designada pelo Município de Presidente Kennedy como um distrito industrial com vistas a contribuir para o crescimento planejado e integrado da região.
O Porto Central atenderá a uma alta demanda de negócios que precisam de alternativas logísticas nos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, que em conjunto, representam mais de 63% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e têm grande importância na produção agrícola, de minério de ferro e industrial.
Sua localização central é estratégica para consolidar um verdadeiro hub de distribuição de cargas pelos diferentes modais que acessam o porto, uma porta de saída conectada às principais rotas internacionais e uma das mais eficientes para alcançar os mercados da Ásia e do Oriente Médio.
A posição privilegiada na Região Sudeste, próxima aos principais campos de petróleo e gás do país, destaca o Porto Central como um eficiente ponto para a movimentação e estocagem de petróleo, gás natural e apoio offshore. Mais do que isso, é única, no centro da costa brasileira, próxima aos grandes centros produtores do Brasil e um mercado com mais de 100 milhões de consumidores.
Acessos
O Porto Central reconhece a necessidade fundamental de dispor de infraestruturas de acessibilidade adequadas, uma vez que isso determina grande parte do sucesso do porto e da competitividade do país.
Assim, conectar a infraestrutura logística é um fator fundamental e o Porto Central está trabalhando intensamente com as instituições municipais, estaduais e federal para a melhoria e desenvolvimento dos acessos ao porto.
- Marítimo
- Rodoviário
- Ferroviário
- Dutoviário
O Porto Central, como um porto multipropósito, viabilizará o acesso dos mais variados tipos de navios, de Panamax a Valemax, através de um canal de acesso principal e um conjunto de canais internos, estruturados com os maiores padrões de segurança e eficiência. Para tanto, o Porto Central, em parceria com a Universidade de São Paulo (TPN-USP), renomada escola politécnica, sob a supervisão dos práticos do Espírito Santo e da Marinha do Brasil, realizou várias simulações marítimas em tempo real considerando diferentes condições ambientais de vento, ondas e correntes.
Também participaram das simulações, os operadores de rebocadores locais, a fim de dar uma abordagem mais realista com relação à assistência do rebocador, bem como especialistas marítimos do Porto de Roterdã. Vários layouts do porto foram testados e otimizados.
O Porto Central conta com uma ampla rede de acessos às principais malhas rodoviárias do país. Por meio de rodovias estaduais do Espírito Santo (ES-060, ES-162 e, futuramente, ES-297), conecta-se às rodovias federais BR-101, provendo acesso ao norte e ao sul do país, e à BR-262, provendo acesso ao leste e oeste do país.
De acordo com o Termo de Compromisso de Adequação Rodoviária, assinado pelo Governo do Estado do Espírito Santo e pela Prefeitura de Presidente Kennedy, a logística ficará ainda mais eficiente, pois serão realizadas melhorias nas três estradas estaduais que dão acesso ao porto, de forma que estejam concluídas até o início das operações do porto.
Existem dois grandes projetos ferroviários planejados pelo Governo Federal que levarão acesso ferroviário até as instalações do complexo portuário: EF-118 e EF-352.
A nova ferrovia EF-118, com 572 quilômetros de extensão, faz parte do Programa de Infraestrutura e Logística do Governo Federal e conectará a capital do Espírito Santo, Vitória, à capital do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Essa ligação ferroviária será vinculada aos sistemas já existentes:
Ao norte, com a Estrada de Ferro Vitória a Minas (Vale), no trecho que liga a capital Belo Horizonte (MG) até a capital Vitória (ES), e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), do Estado de Goiás a Minas Gerais;
Ao sul, com a Companhia MRS Logística e vários terminais portuários na costa do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, entre eles os portos de Tubarão e Vitória, Ubu, Açu e Rio de Janeiro, além do Porto Central.
O traçado da EF-118 chegará em frente ao portão principal do Porto Central, interligando os ramais ferroviários dentro do complexo e chegando na maioria dos terminais e indústrias.
A Macro Development, uma desenvolvedora de soluções empresariais com foco no fomento de projetos industriais, energéticos, logísticos e imobiliários, foi autorizada em dezembro de 2021 pelo Ministério de Infraestrutura para desenvolver a futura ferrovia EF-352, que interligará os Municípios de Presidente Kennedy (ES) a Conceição de Mato Dentro e Sete Lagoas (MG) e a Anápolis (GO).
A extensão do primeiro trecho da ferrovia de Presidente Kennedy (ES) à Conceição de Mato Dentro (MG) e a região de Sete Lagoas (MG) será de 610 km. O segundo trecho de Sete Lagoas (MG) a Anápolis (GO) será de 716 km.
A nova ferrovia proporcionará uma conexão direta do Porto Central com a Região Centro-Oeste do país, atravessando importantes regiões minerais e agrícolas do país, bem como estará conectada à ferrovia EF-118.
As futuras ferrovias oferecerão uma nova alternativa logística econômica e competitiva para a exportação e importação de cargas, até mesmo para longas distâncias, tais como granéis líquidos, minério de ferro, grãos, fertilizantes, cargas gerais, contêineres e outras commodities.
Adicional ao desenvolvimento do acesso marítimo, ferroviário e rodoviário, o Porto Central também está coordenando uma rede de dutos para oferecer mais uma solução de transporte seguro, eficiente e sustentável de cargas.
Foi reservado um espaço dentro do complexo para garantir um local protegido para a instalação de corredores de dutos de produtos para granéis líquidos e gás natural, bem como para corredores de dutos de utilidades.
O Porto Central servirá como um importante centro de recebimento e distribuição de gás natural para a região e hinterlândia do porto e pode ser facilmente conectado à malha existente de gasoduto da rede nacional sudeste-nordeste, o GASCAV/GASENE, que liga o Terminal Cabiúnas em Macaé (RJ) à Estação Terminal Intermodal Serra em Vitória (ES), com uma extensão total de 303 km. O limite oeste do porto está a apenas 10 km de distância desta malha.
Uma das vantagens competitivas do Porto Central é também sua localização estratégica, próxima aos campos offshore de produção de petróleo e gás natural. Para isso, um novo gasoduto marítimo pode ser desenvolvido para o escoamento deste gás associado para ser tratado e comercializado através da infraestrutura disponível no Porto Central.
Vale ressaltar que, estudos técnicos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE do Ministério de Minas e Energia já apontaram o Porto Central como uma das possíveis localizações para receber uma nova rota offshore (chamado de Rota 6), assim como um novo duto com extensão de 332 km, partindo da interligação no GASCAV – Porto Central, seguindo até o duto da GASBEL em Minas Gerais.
Este modal facilitará o transporte, abastecimento e expedição de granéis líquidos, como petróleo, produtos derivados, bunker (combustível marítimo), combustíveis verdes, bem como a comercialização de gás liquefeito importado e nacional mais competitivo para os consumidores locais, especialmente situados no Espírito Santo e Minas Gerais, que são estados que concentram grandes indústrias (produção de aço, cimento, plantas, plantas de celulose, processamento de alimentos, termelétricas, entre outros).